quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Perdido

Faz tempo que não vejo razão em meus atos, nas minhas falas. O mundo se perdeu em um vazio sem fim. Não sei o quanto me atolei nesse mar escuro, e nem sei quando vou me libertar e sair daqui. Talvez jamais, talvez aqui seja a minha própria cova. Será que eu posso lutar por um espaço melhor? Ou devo ficar parado, esperando a vida me levar sem ter direito de escolha?


O som se perde e a minha escapatória mais fácil se perde. Não me recordo a forma que seu olho brilhava e como se sentia ao estar comigo, talvez você mesma não se lembre. Ai está mais um problema.


Minhas formas de vida foram decapitadas por mim mesmo, a própria arma e a própria vitima sou eu. Culpado de mim mesmo. Preciso arranjar alguma forma de sobrevivência, alguma forma na qual eu possa encontrar nesse meio escuro, realmente preciso de ajuda!


28.outubro.2009

domingo, 27 de setembro de 2009

Sem

Hoje você quer fechar os olhos ou que ver as pessoas que te amam?

Não há dúvidas maiores dos que as que passam sobre seus pensamentos.
Apenas existe você no mundo e todos giraram conforme seu umbigo mandar.

Quando você adoecer, todos chorarão e pararão o mundo para acompanhar e rezar por você!
Ninguém sairá da mesa, antes de você terminar sua comida.
Todos serão teus súditos, escravos, ou como for melhor chamar-los.


O mundo egoísta que só.
É o seu mundo e, não há ninguém que entre, sem você o convidar.
Que delicia a harmonia da sua própria música mesmo que ela já seja um pouco ultrapassada e oca.


A delicia de ser solitário cheio de súditos inúteis.
Sem amor, sem vida, sem alegria comunitária!

27.setembro.2009

domingo, 13 de setembro de 2009

O corpo


O corpo é vontade
A vontade talvez seja uma parte do desejo
E o amor se encontra em desejar
Amar e tranformar a vida em grande e linda sinfonia de amor
Para que encante outros casais
Para que mude outras vidas sem sentindo
No meio de tanto espaço, que é esta cidade.
O corpo é vontade
E hoje a vontade da humanidade
É apenas ser feliz

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

.

"Cheguei
Des li o seu bilhete
Uma lágrima como ponto final
Meu armário sente falta das tuas coisa!"

21.agosto.2009

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

SNTS

Imagine um mundo.
Não, nem tanto, uma bairro ou uma cidade.
Onde não precisa-se mais de nada
Do que um clima bem tranquilo com brisas de verão.

Onde quando você fecha os olhos
Está em perfeita harmonia com teu ser e com a lua e as estrelas
Afinal está uma noite linda
Não há noites feias neste lugar
Nem aqueles dias que a chuva nunca quer passar.

Onde você apenas está rodeado de amigos
Rizadas e felicidade plena
Como é bom a sensação de encontrar esse lugar
Plenitude

sábado, 22 de agosto de 2009

E quando algo por menor que seja acontece contigo
Meu mundo cai em um lugar escuro
E finalmente eu percebo que você é apenas a minha vida.
E isso é o que explica tudo.


22.agosto.2009

Vagas

Eu sou do tipo de pessoa que adora relacionar arroz com chocolate, por motivos loucos e imagináveis.

Hoje vim falar sobre vagas de carros, estacionamentos, e na verdade apenas para falar de amor!
O que nos trás felicidade sem igual deixando a vida completa, por um simples segundo, ou durante até a vida de seu lindo e eu espero, bom carro.

Há vagas que você corre, acelera e quando vê o amigo do carro da frente já pegou.
É tipo a menininho lindo do quarto ano, que você sonha esbarrar nele no corredor, entre a cantina e o pátio.

Há vagas que são perto do teu ideal, perto da porta do shopping algo bem acessível ainda mais pra quem espera fazer compras. Porém amigo, ela é pra deficiente!
Isso é como aquele cara lindo na balada, você paquera entre olhares e mexidas de cabelo, e quando chega perto é o tipo de pessoa que tu poderia dormir sem conhecê-la.

Amores de internet, que são aqueles amores limitados, entre uma web cam e um teclado. O tipo de vaga, que você ainda tem que calcular pra ver se teu carro cabe.

Às vezes você precisa colocar seu carro na zona azul, até encontrar aquela vaguinha te esperando perto do trabalho onde está lotada com carros parados esperando vagas no sol do meio dia.
Esse tipo de vaga são as que mais te fazem crescer, te fazem pagar um real pra permanecer. Como aqueles rapazes que vêem apenas pra ser algo temporário, algo que não chaga a nada, é apenas algo que te fará esperar algo melhor, é uma ponte de acesso.

Porém as vezes você acha a vaga um tanto inadequada e quando se dá conta, é apenas aquela que está justa, certa, pra você é aquela vaga onde estacionará teu carro por muito tempo. Algo diário.

16.agosto.2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

Família

Você não escolhe, apenas ela surge, assim.
Por um espermatozóide nojento que chega ser um feto, sendo mais nojento, e mesmo assim ele cresce dentro de um alguém que irá amá-lo mais que a própria vida. Sua respectiva mãe.

E cada vez você cresce mais, você vai tentando se tornar independente. A segunda e a mais emocionante sensação, tirando o parto, acredito eu, que ainda não sou mãe. É a primeira vez que seu filho fala, e anda, é o momento que você realmente percebe o quanto ele cresce, e consegue pedir as coisas, e aprender palavras novas, e poder correr atrás do cachorrinho que logo-logo os pais irão comprar pra ele, pra ser o fiel e incrível amigo-cão.

Com cinco anos você acha que é o super homem, ou a mulher maravilha. Com os doze anos, você quer usar os batons da sua mãe, ou ir num estádio de futebol com o seu pai, torcer pelo seu time, que provavelmente ainda é influenciado pelo seu “velho”.

E assim a banda toca, você quer ser um astro do rock, ou as barbies não são a mesma coisa que antes.
E a maquina, ser humano cresce. Começa a pensar no futuro, em faculdades, ou apenas no descanso depois dos longos anos estudando sem parar nem um aninho pra ficar “de boa” pensando na vida. E você hoje trabalha, se esforça, amanhã se casa, semana que vem tem filhos, daqui um mês se aposenta e aproveita os frutos do seu esforço, do seu trabalho, da sua vida.
A vida parece que cabe nas linhas.
A família parece que cabe nas linhas.
A vida é muito além de palavras lembranças, pensamentos e saudade.
A família são os seres que você jamais deve separar esse elo.
Além do que, é algo que não se escolhe, é um jogo de dados.
E espero que você tenha sorte.
Afinal você ganhará muito.

Acho que talvez, família seja apenas família.

23.junho.2009

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A falta que a falta faz

Acho que qualquer ser que tenha um misero coração já teve saudades de alguém. E hoje esse caso, é bem familiar pra mim. Falta talvez traga idéia de dependência e quer saber, essa deveria ser a palavra correta pra esse texto. Então, falta! Falta de finais de semana sem igual. E não apena deles, daqueles dias chatos que toca o telefone, e a conversa fica sem fim. Dias que você troca fígado com intestino delgado. Dias no qual eu sentiria sua falta, sinto sua falta. Dias que falta aquele olhar positivo do lado, pra afirmar o que está certo e o que eu ando me equivocando.

Olhares aqueles que pediam uma breja gelada, cigarros na mesa, qualquer salgadinho, ou na maioria das vezes nem precisava. Aqueles dias que o banheiro era o lugar que havia transformações. Hoje querida amiga, resta essas lembranças. Resta uma caixa cheia de coisas que me lembram outras coisas e assim eu viajo aqui entre quatro paredes, que siquer me ouvem. Elas realmente não tem coração.

Hoje queria amiga, tem uma música tocando ao pegar um remédio de louco, aquele sabe? O bem? O benflodim. Esse mesmo, aquele que é pra mim. Hoje na marginal do Tietê só fica aquela imagem do Play Center e porque será? Hoje dia dois parece que não significa o tanto que seria possível pra minha felicidade completa. Hoje há saudade, há amor estacionado, há falta, há dependência-carente. Hoje não há você e nem ligações á noite, hoje é tudo um pequeno e grande escuro sem fim. E realmente não há você. Você vê luzes? Se ver, diga pra elas e você voltarem, há pessoas (aqueles meus outros ‘eu’s) que hoje mais do que nunca, mais que sempre seja o termo mais apropriado, eles todos, eu, nós vós, todos os sujeitos da língua portuguesa sentem sua imensa falta. Esse é um lembrete, uma notificação.
Apenas. Beijos e onde se encontrar agora, saberia precinta que eu ainda lhe amo muito.


15.junho.2009

domingo, 17 de maio de 2009

Gostar de alguém?


Quando você se dá conta que realmente gosta de alguém?

Eu não sei você, mas eu acho todo esse papo muito relativo. Há pessoas que dizem eu te amo, passam-se o tempo e tudo se transforma no pior caminho possível, vamos dizer assim. Amor, às vezes não é pra vida inteira, amor é estagio, um sentimento da maior intensidade, naquele momento... Há aquelas que sempre então confusas, amando e “desamando”. Há aquelas que nunca amam, nunca vão ao maior estagio de sentimento.

Eu particularmente já passei por estes estágios todos, sinceramente não tem algum que seja melhor que o outro. Ou melhor, há sim, um estágio fora de tudo isso, um estagio novo.

O amor em parceria. Aquele amor, que se vive, se vê, se sente, se divide. Da maneira correta, e diretamente se transformando na melhor delas.

E geralmente amor, é aquilo que você pensa reflete pensa de novo, e não chega a conclusão. Bom, essa é a minha visão. Você até tenta decifrar, decodificar, mas nada basta, nada é o bastante.

Hoje eu posso dizer que amo, que sinto, que compartilho. Graças a Deus, graças a chuvas que sempre me dão boa sorte.

Não sei como alguém pode demonstrar a melhor forma do verbo amar. Às vezes dando algo que seja apenas código dos dois, um i belive em Jesus, <30, algo que tem apenas significado entre ali, aquele par. Às vezes dando algo que seja código de uma humanidade, uma sociedade. Às vezes naqueles olhares de final de tarde, ou aquele bom dia com gosto de sono, e um abraço de “fique aqui”.

Me perco tentando demonstrar o quanto hoje ele importa pra mim, o quanto falta palavras, o quanto aquele dos olhos mais lindos, do sorriso mais maravilhoso, aquele do melhor abraço, aquele das camisetas, blusões e etc.

Hoje eu te amo, muito! Tenho certeza “(acho) que a gente se dá bem”, com aquelas letrinhas minúsculas numa folha de papel, tentando fazer alguns desenhos, contando as pessoas que passaram por nós, sem ter muito que fazer.

Ele é tudo o que eu quero preservar agora e aqui.

E sabe depois que passar alguns A’s, vamos ao Bob’s, tomar Milk Shake como aquelas velhinhas.

É tomuimora maisde, tanto que ficaria a vida inteira. (E isso já é um fato!)
17.maio.2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

Rotina


A sua nem me importa.
A minha é a mesma coisa sempre
Acordar, tomar café, me arrumar, colégio.
Estudar, intervalo, estudar.
Almoçar, trabalhar, internet, comer, dormir.

Minha cabeça quer quebrar isso, detonando meu dia.
Minha cabeça, manda pro meu corpo informações erradas, trocadas.

E eu nem tenho como agir contra.
Porque é a placa mãe.
A placa mãe que é o problema.
Terei que manipulá-la.

Com meu jeito de futura publicitária.
Com piadas de teatro, que voltarei em breve.
Esquecendo falas e assim mesmo, perdão pro Cidão.

Hoje vou vestir uma linda mascara e começar a peça.
Por favor, no final, aplaudam.

Desculpa mas não vou terminar, a rotina me chama.

Hora de comer। Hora de dormir। Hora de morrer। Hora de assistir
Hora de pensar em mim। Hora de nada। Hora de trabalhar। Sem hora। Sem tempo।
Sem nada। Sem mundo। Sem fundo। Sem mundo...

E eu sempre falo de rotina, minha maior inimiga. E é rotina já falar da tão inimiga-amiga rotina.

domingo, 10 de maio de 2009

Tictictictac


Acho que nunca desejei tanto que alguém estivesse mentindo pra mim.
Uma simples e conhecida trapaça da minha mente hipócrita.
Uma forma de preservar a esperança sem que eu pareça tão tola.
Hoje o dia não passa.
Hoje ainda é hoje e sabe, nem queria que fosse amanhã.

Porque a gente não passa o tempo que quiser em apenas segundos?
Porque não vendem pílulas do tempo na farmácia em vez de anti-depressivos?

Hoje eu sou mais uma tola, rezando pra que o dia passe logo.
E isso me deixa pra baixo.
Eu isso não me agrada.

Eu não quero ser que nem você.
Apenas mais uma nuvem no formigueiro.
Sendo alvo de alimento alheio.

Hoje nada basta, porque o tempo não passa.
Acabou a pilha ou o relógio apenas me testa.

Minta e apareça agora na minha porta.
Falando “surpresa” ou me assustando.
Mas me tire dessa agonia, que me atormenta.

E cada vez mais o tic-tac fica mais devagar.
E eu aqui, morrendo aos poucos.
Aos tédios.
30.abril.2009

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Giros



Semanas que não passaram. E isso vai além da minha mente que funciona como uma rotatória, na qual um otário não sai dela nem por determino da lei. Há uma menina que sempre me espera na décima segunda volta por algum motivo ela sempre me observa. Um tipo de amor, no qual ainda não me acostumei e eu, aqui girando sem parar esperando ela apenas chegar. Com um sorriso nos lábios me convidando pra mais algumas voltas, pra que ela se eternize na minha mente até o próximo instante. Ela me enobrece de uma maneira sem fim. Com um sorriso leve, com um olhar calmo, me chamando pra um chá, e uma conversa na qual eu não estaria habituado.
Sou um ator, que finge gostar do trabalho de doze horas por dia, todos os dias da semana, e por isso eu apenas fico nessa rotatória que é meu trabalho e minha mente que só pensa no mesmo. Acho que ela é um tipo de sinal divino. Uma chuva de verão bem no final da tarde, bem na hora que você está vendo o sol aparece o arco-íris, pra te lembrar do quanto à vida é boa e um sorriso não é uma sacristia. É o tipo de papo “ei agora meu amigo, você tem uma vida pra viver e não para enterrar nas papeladas que te deixam maluco”.
E por mais que eu queria sair da rotina, há algo que me prende. Por um segundo me sinto longe das voltas e voltas, e quando penso no alivio a roda gira, e me coloca bem no centro dela, me obrigando para que fique ali, com os papeis no rosto, a cabeça lá fora, a coluna em petição de miséria, e o único desejo: parem de girar.
Me enlouqueço a cada dia em plena sete horas da manhã, o despertador grita tanto que até meu vizinho acorda, falando vai a rotatória, teu dever te chama, ele está lá te esperando de braços abertos, pois você é um ótimo escravo e apenas por isso você não sai da roda que gira-gira-gira. E sabe, eu até já tentei e consegui fugir dessa vida de maluco, uma vez na vida, e pra minha desalegria a tal menina não apareceu. Acho que às vezes é preciso comer um pouco de jiló para que você possa provar o quanto é doce o sabor do teu sorvete favorito.
Hoje me perco em minha rotina, me achando em um belo e simples sorriso. E logo eu, um empresário que sempre me importei com grandes negócios, tudo em proporções maiores na qual deveria girar o olhar, ir de norte á sul pra olhar apenas um objeto de minha autoria.
Um ator, um empresário apenas mais um fracassado.
05.abril.2009

terça-feira, 21 de abril de 2009

Hoje não.. existe

Eu não nasci, eu não vivi e não morri. Eu não bebo, não mato, não fumo. Não faço tantas coisas que as vezes...
Pulo faixas da vida. Não faço lição, não sou boa aluna e quem te rótula? Não gosto de viajar, não gosto de ficar no cais. E com quantos rapazes você já ficou? Quero talvez um dia, saber o quanto a vida é grande e nobre. E talvez eu abra uma poupança e apenas compre-a. Para facilitar. Facilitando a vida. Perdendo a real saída. Dizendo não, pros meus erros, atritos e meus aflitos de pequena menina. Hoje não faço mais nada. Hoje não penso em mais nada. Hoje nem é hoje. Hoje eu espero o amanhã. E quem sabe se no amanha eu quero o hoje. A minha vida desregrada é assim. O meu coração conturbado, ó ta batendo aqui. Hoje não tem data. Hoje não tem nada. Hoje é um dia frio. Hoje eu me calo. Hoje talvez seja a pequena madrugada. Ou talvez minha vida assim, meio que arremessada. Nem quero entender no contexto que eu me enquadro. Hoje eu só quero retângulos. Hoje eu só quero luzes. Hoje eu só quero circunferências. Hoje eu não quero mais nada. Hoje a felicidade já está completa. Ou nem encheu um pouco para aparecentar sua falta. Hoje não é hoje. E talvez amanhã eu queria o agora. E talvez seja tarde, e eu nem saiba disso.
Mas eu acho que o hoje não existe. É minha vida desregrada é apenas assim. Louca, confusa, muda. Doida, maluca, cabeçuda. Adjetivos que são fáceis pra me classificar.Mas hoje eles nada podem revelar.

16. abril.2009

domingo, 12 de abril de 2009

O sol




Bom dia, o sol já está no meio do céu.
E o ponteiro no meio do relógio.
Hoje é um dia normalmente incomum.

Quero que continues aqui comigo, a cada dia.
Para que abra os braços quando a chuva começar.
E que me assopre quando fizer muito sol e o calor se tornar insuportável.
Hoje peço uma certa coisa para o silio que acabou de cair.

É eu gosto assim mesmo de você
De uma maneira diferente, na qual sei que tem mais coisas pra vir.
Hoje não vamos assistir filme de amor.
Vamos á um de terror e depois um de bang-bang.
Fazendo academia no cinema.

Dando leves cochilos naquele abraço sem fim.
Estou virando um tipo de poeta na qual não me identifico.
Mas eu aprecio, e você o que aprecia?

Há dias que não tem fim.
E aqueles que vão como um avião no céu.
Hoje tem uma blusa na minha cama, me chamando pra um abraço.
Uma boa noite de sono e um dia quero substituí-la.
E que isso não demore muito.

Porque eu acho que os nhoques, tem um certo prazo não é?
Sei muito bem que são fases da pequena e linda adolescência.
Onde muitos se acham e muitos se perdem.
E eu, estou bem no meio disso!

Me perco e nem sei o que falar, e por isso apenas me calo.
Me acho pois não vejo a hora de morar ali, com umas árvores mais próxima de você.
Estou sendo Caxias, mas talvez não haja melhor maneira de se expressar.
Te agradeço a cada momento, e peço para que fique mais.
Pra que eu possa mais uma vez agradecer e renovar mais um pedido.

Hoje muitas palavras = a poucas.
Hoje presente – meu pensante – futuro.
Não se esqueça do quanto gosto de você. E não fique tão abismado com os versos acima.
Talvez seja apenas palavras, porque meu Speedy queimou, ou talvez seja o mais puro desejando gritando por um pouco de espaço.
Eu te amo e só às vezes percebo o quanto isso é significante e o tanto é tua proporção.
05.abril.2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

Sempnomep


Agora a respiração se mantém devagar.
Uma forma bem típica de o meu pulmão me contar que não agüenta mais ar.
E eu nem sei por que eu levantei hoje de manhã.
A escola me chamou, e tenho que fazer coisas importantes e dolorosas hoje.

Preciso matar metade da minha mente, apagar uns textos, mudar de vida e de rotina.
Mudar meu nome pra esquecimento, e viver artificialmente feliz.
Como uma lombriga por um segundo de doce fácil.

Hoje eu estou implorando pra que o dia termine como está ou apenas melhore.
Se piorar, se pensar em piorar...
Juro que a parede vai ter o espaço do meu crânio.
Vou me recolher, estou preferindo me calar.

E nada vai desmerecer tudo que ainda sou.
E todas as duvidas que eu suponho.
A vida chama e, não tem juiz para fazer que os valores de saudade diminuam.

Agora parece definitivo.
Mesmo que no fundo ainda grita:
RELAXA FILHONA!

Pena que eu não posso confiar apenas nisso.

Beijo com dor.
23.março.2009

terça-feira, 10 de março de 2009

Jaleco


Poderia gritar andando pela praia, pena que o tempo está frio, e eu estou sem carro. Poderia me jogar para cima de qualquer um, mas o meu desejo te chama. Gostaria de usar frases no passado, quando fosse a seu respeito, mas quero tu em meu presente-futuro. O tempo não vai mudar, é o que disse a tv. Conversei com ela nesta manhã. Liguei para telefônica e falei meus segredos mais absurdos, a mulher que me ouvia desligou na minha cara, sem ao menos falar "mais alguma coisa senhora?”. Tudo isso não passa de frases, não passa de palavras. Estou assim, pelo remédio que tomei fora da validade, me desculpe qualquer incomodo. Mas minhas dores estão acabando com a minha mente. Ou é você que esteja no meu coração e me faz escrever coisas assim? Insignificantemente, estou aqui do lado do telefone esperando uma ligação, a sua eu acredito, porém o telefone não tocou e eu não durmi, e a base de remédios que eu não posso ficar. É o que o jaleco do meu médico diz.


13.novembro.2008

quinta-feira, 5 de março de 2009

Uma menina




Teve uma época que eu conheci uma menina. No qual não quero mencionar nome, não quero que ela seja motivo de reconhecimento por todos que lerem isso que escrevo nesse presente momento, isso o deixaria com raiva de mim e isso é o que menos quero nesta vida. Eu a conheci por um acaso, um equivoco na vida, uma falha no caminho, um tropeço na pedra. Não que ela seja algo ruim que me trouxe tristeza ou algo do gênero, mas sim que por ela fez eu senti algo tão forte que inexplicável é. Que me faz falar redundantemente as mesmas coisas, mudando apenas minhas palavras, minhas virgulas e algum tipo de entonação, caso eu lê-se para ela. Eu já a chamei de todos os nomes possíveis dos bons e dos ruins. Já a chamei de amor, de vida, de desgraçada e nessa seqüência vai piorando e, é melhor eu nem continuar. Eu já a vi, em todos os lugares que o estado de São Paulo alcança, de Suzano até Sorocaba. Passei tanto tempo com ela, que nem sei contar nos dedos, nem das mãos e nem com auxilio dos pés. Ela e aquele sorriso de menina carente, que só eu poderia confortar, como se eu, eu um mero mortal, que mal sei controlar os efeitos que ela traz, eu conseguisse isso. Ela apareceu de repente, eu repito. Ela causa dor de cabeça, tremedeiras, nostalgia pela saudade, coração acelerado e, qualquer outro sintoma de romance no ar. Hoje eu não sei onde ela se encontra, se ler isso Solzinho, por favor me procure, ainda moro no mesmo endereço, aquele apartamentinho no qual já registrou tanto momentos nossos. E só pra te lembrar, nas paredes ainda guardam aquela tinta da doença. Uma forma, que você não morre-se nas minhas paredes e nem na minha mente destruída pelo meu amor incondicional. Porque como eu já te disse, não preciso do teu amor para te amar, preciso do teu amor apenas para sorrir, e você sabe disso. Porque o amor é aquele sentimento mais egoísta, por não precisar do outro para se apaixonar, é esse é mais uns dos casos e acasos.Porque eu te amo mais que ontem e menos que hoje, uma maneira simples porém complicando para que a nossa historia continue, para que o clichê prossiga formando o melhor enredo já escrito, já vivido.E repito, a parede ainda está manchada, ainda me deve a nova pintura, e irei cobrar, só para te avisar.


8.dezembro.2008

Silencio

Silêncio, escute, o tempo parou
E o abraço é curto e frio
Nada restou
Nada, além desse vazio

Um toque, nós dois, um beijo
Hoje vim pra me despedir
Não adianta você sorrir
E lembrar de antigos desejos

Desculpe! Não sinto!

“Você não poderia estar bem pelo bem que faz à minha vida?”

Talvez eu queira te esquecer
Talvez você deva me esquecer
Mas deixe o silêncio falar
E o olhar no fim da noite nos entregar

Silêncio, meu tempo acabou
No fim ninguém prevê
Não somos como os seriados que passam na tevê
A dor é real
E sempre que eu lembrar será igual

Talvez eu queira te esquecer
Talvez você deva me esquecer
Mas deixe o silêncio falar
E o olhar no fim da noite nos entregar

Silêncio, não há mais o que dizer
Mas se for me esquecer
Me esqueça devagar
Que é para eu ter tempo de chegar

13.novembro.2008

Penso


Penso, penso e continuo pensando.
O tempo vai passando lentamente.
Desculpa, estou triste.
E o relógio é o meu maior inimigo.
E alguns km, me fazem ficar com saudades.

A minha mente me condena mais a cada minuto.
E eu sei que não posso voltar à sexta passada.
E por mais uma vez queria mudar, ou camuflar o instante anterior.
E te colocar perto de mim, preso.
Para que nunca mais sinta o vento gelado.

Então apenas imploro teu perdão.
E sei que contigo eu sempre erro.
E nunca sei o porquê.
E eu apenas sei um por que.

O porquê te escrevo, o porquê quero falar contigo.
Para resolver tudo e te colocar aqui perto de mim.
Como o rei sempre fica perto da rainha no xadrez.
Porque eu gosto de você, e nós sabemos disso.
Como jamais gostei, e por tanto tempo que nem meus dedos são capazes de contar.

Apenas tente entender, apenas tente me perdoar e ficar comigo.
Por mais alguns verões, por mais alguns invernos.
Outonos, primaveras...

E quando, se sentir sozinho alguma vez na vida.
Saiba que sempre terá eu aqui.
Morando em Suzano, em São Paulo.
No Canadá, na China em qualquer lugar.

Não importa, o tempo que passe, em que estação estamos.
E quanto tempo não te vejo.
Te amarei, gostarei de você enquanto viver.
Sentirei saudade um minuto antes de você dizer tchau.
E talvez eu realmente seja depende de teu carinho...
E talvez isso nunca mude.

13.novembro.2008

Mil anjos


Mil anjos.
Com mil áureas de cores inusitadas.
Tantas que o arco-íris perde até a emoção.

O pé ainda está dolorido, a viagem é longa.

Rosa com rajadas em verde. Azul bebê com um tom de branco meio amarelado.
Algo indescritível então nem me prolongarei.
Aqui está tocando Beethoven, não que seja da minha maior preferência, mas agrada meus ouvidos.
Não tanto como tua voz.

Consigo de olhar daqui de cima, e você ta se tornando uma pessoa, tão linda em este seu novo corpo.
Continua a mesma menina.
O sorriso um pouco mais brilhante, o olhar um pouco mais atraente.

A sensualidade a mesma, e talvez acho que consigo ate sentir o seu abraço.
Daquele jeito de urso, o mais apertado.
Aquele que diz tudo que as palavras não conseguem.
Aquele que é mais direto que um olhar, e mais quente do que aquele caldinho pro inverno.

Daqui eu olho tudo, daqui eu ainda te observo.
Quando eu descer do pára-quedas, talvez não me lembre.
Mas minha alma vai te achar, e vai te reconhecer.
Sem nenhuma dúvida, eu vou saber que no fundo, é e será você.

E uma dica, que agora não pode ser falada.
Por um beijo, um sorriso e um abraço.
Eu te amo.

20.feveiro.2009

Luzes piscando


Bom se eu parar pra enumerar, vão ser bons dígitos a mais no teu dia.
Eu não sei, o quanto eu to me afundando em alguma lava.
Não sei o quanto ta ficando escuro.

Agora tem luzes piscando: SAIDA
Só que eu já entendi a sincronia.
É apenas duas vezes na semana, ou três se eu rezar muito ainda.

Mas isso não é suficiente para que eu me alegre pelo resto da semana.
Não é suficiente pra que lembre e continue na escuridão sem medo.

Meu travesseiro já está ficando acostumado a sentir minha cabeça deitando lentamente.
E fazendo que ele se ensope a praticamente todas as noites.
Acho que é algum tipo de teatro de fantoches.
Porém parece vida real.
Porém ainda não aplaudiram.

Platéia muda.
Cenários reais.
Pessoas de verdade.
E partes banhadas com fluido lacrimal.

A peça talvez esteja na metade.
Ou nem começou, ou já está chegando ao fim.
Não sei quanto tempo eu agüento.
Quanto tempo falta.

Não vejo luz. Não vejo vulto. Não vejo nada.

E em passos escuros vou jogando pedaços de esperança.
E acho que vou puxar a primeira corda que eu sentir.
Talvez eu não veja mais a luz piscando.
E talvez eu definitivamente ficando fora de tudo isso.
E não sei talvez eu esteja literalmente apaixona por uma pequena e linda luz.

Pode parecer idéia de louco.
Mas é o único foco de felicidade da semana.
E eu tenho medo de escuro, só para lembrar.


28.feveiro.2009

Durma bem meu amor



Conheço cada passo teu.
Ou como anda sua cabeça.
Como anda suas lembranças?
É mais um teste.


Minha mania interminável.
De saber como está.
Sua mania terminavel.
De não conseguir conter.

Sabendo como reage, é melhor.
Saber o que você significa para mim.
Isso já sabe.
E como sabemos...

Distancia já nos acostumamos.
Infelizmente.
Lembranças, constantes.
São fatos que acontecem.
Sua falta que nunca se preenche.

Está longe, em alguns km.
Está perto, no pensamento.
Assim, te levo aqui dentro.
Sem querer saber.
Se dará certo ou não.

Não importará, e você deve saber disso.
Cada resposta, cada tempo.Cada dia, cada ano.
Durma feliz, Durma feliz... Nas próximas noites.
Pois sabemos que um dia eu estarei... Ai.
13.novembro.2008

quarta-feira, 4 de março de 2009

Detestavel



Eu sou do tipo de pessoa estranha.
Que poucas pessoas conseguem decifrar alguns trechos de mim, e isso que complica, apenas trechos, por mais que me conheça por mais que conviva, são apenas trechos e não a obra completa.
Sem mascaras e sem camuflar: Sou a pessoa mais chata que você já ouviu noticia. Sou chata quando não gosto do fulano e tem até que um ar de ironia. Sou chata, ainda mais quando gosto, não fui criada pra dizer tchau, sem ter teu numero, e-mail o que for. Sou chata com quem está por perto, por ter que agüentar minhas TPM’s que às vezes não são só em fim de mês, e é mais provável que essas TPM’s venham cada vez que fico estressada, cansada, ou nervosa por um simples idiota que esbarra comigo na rua.
Sou do tipo de pessoa, que fala alto, grita sem se dar conta, e que fala tudo na lata sem ter medo. Que odeia todo tipo de ser humano, o amigo, o inimigo (mais ainda), o homem, a mulher, a vagabunda e a santa. Falo coisas sem sentido, mas reflita, ou deixe de lado como se fossem conselhos de estranhos, é sou um estranho. Falo sozinha e de verdade tenho esse custume. Sou obcecada por pessoas que entendam meus pontos de vista, meus pensamentos, através de um olhar, mas como já falei no inicio desse relato, sou um obra complexa, tipo um filme de ficção cientifica, que você não consegue imaginar o que se passa na cabeça do autor, enquanto escreve.
Sou cheia de querer, cheia das vontades, quero tudo na hora, e se não for possível, agüenta que lá vem bomba! Sou fácil de explodir e difícil de lidar. Sou escandalosa, brincalhona, idiota, risonha, e gosto de fazer minhas próprias piadas mesmo que elas não tenham graça, e quando você não ri, eu dou um sorrisinho e afirmo que foi eu que fiz só pra ver se tem um pingo de bom humor em você. Gosto de testar as pessoas, como se tudo fosse um jogo, passo em falso? Bum! Comi teu rei!Gosto de falar de mim, em todos os momentos, meu problemas e tudo mais, repito coisas direto, fatos que aconteceram, e te faço conhecer a historia melhor do que eu de tanto contar. Sou até que amiga, não fale mal de um amigo meu se não tu morre! É bem assim, defendo com unhas de dentes.
Adoro ser brega, e colocar a primeira roupa do guarda-roupa ainda bem que tenho conselhos de moda particular. Tenho dores na coluna sempre, e gosto de ver tudo mudado. Sou do tipo de pessoa que muda constantemente, da água pro vinho em questão de minutos.
Tenho dois ou três amores e nada mais, o tipo de pessoa oca, que não tem nada pra oferecer, então nem perca seu tempo, sou detestável.
Um beijo com sangue do seu namorado, aquele meu amante.

14.novembro.2008

Bebâdo



Naquele dia ele acordou mais cedo, tinha deixado à janela aberta e o sol batia em seu rosto as 8:00, ele levantou um tanto irritado, fechou a janela e tentou durmir de novo e não conseguiu. Desceu as escadas daquele apartamentinho no qual ele vivia, e saiu para a rua. Andando mais ou menos duas quadras disse bom dia ao sol, como ele fazia de custume, mal sabia o que o aguardava daquele dia inteiro. Virou a esquina, falou com o desconhecido, tentou vender o teu produto mais foi em vão. O bar abriu as 10:00 antes que o dono colocasse o primeiro pé dentro do estabelecimento lá estava ele, com um pouco de enxaqueca, um remédio no bolso, na mão uma maleta, e pela boca ele pedia uma caprichada. E ficou ali até ser expulso.
Ele ainda se sentia o fracassado, porque não tinha vendido o tal produto, mais não é só por isso. Há menos de três meses, ele era um cara feliz, com uma família, trabalho, e dinheiro, ele tinha parado de beber, ate que um dia brigou com a mulher e saiu de casa naquela noite, foi encher a cara em qualquer lugar, ainda não sabe aonde ele foi, e nem o mesmo se lembra. Bom depois disso, caiu no vicio, perdeu a família, o emprego porque sempre chegava atrasado, sem gravata, com cheiro de álcool, é claro que o chefe dele não aturou isso, mesmo ele sendo muito competente. Quando o sol se punha no horizonte e ele deitava no lixo, bêbado, trêbado, e achava que era a sua cama, e com o um dos sacos de lixo ele achou que estava em casa, que estava abraçado com sua mulher. Pelo menos nos sonhos e se sentia descente.
13.novembro.2009

Achismo


Acho que eu vou mudar meu nome pra amor.
Acho que eu vou sentar e matar meus neurônios fazendo uma musica que se eternize em nossas mentes.
Porque eu quero algo que fale sobre amor, mas não de amor perdido. Pois não quero te perder. Quero de amor ganhado, conquistado, vencido, admirado, amor que estou vivendo, amor presente, amor constante, amor futuro, e amor onipotente.
E se depender da trilha sonora, pode deixar que eu me enrosco, viro, tropeço, escrevo, leio, vivo, faço, canto, edito e escuto, faço meu melhor, pra que jamais acabe, e sempre se regenere!
14.feveiro.2009

15 problemas

Quinze problemas nos quais me afastam do precipício.
Hoje não preciso mais nomea-los.
Hoje eu não preciso mais pensar.

Hoje a rotina mudou.
O coração mudou.
A vida mudou.
E hoje não há meia coisa na qual você se encaixa.

Então dê meia volta.
Volte para o seu mundinho perdido.
E me deixe em paz.

Guarde no máximo minhas lembranças.
Numa caixa que você sempre esqueça o segredo.
E por favor, por favor.
Não conte o meu nome a ninguém.

Obrigada!

22.feveiro.2009

2B


E só de ler teu nome, eu já fico arrepiada. Um tipo de doença talvez, ou um espírito que sempre passa por mim ao tocar em teu nome. Não consigo mover isso pra trás, e às vezes parece que eu escrevo uma historia em cima da tua, e quando eu vejo:- Que nada, tu ainda está lá, firme e forte, dominando minha cabeça, e quem sou eu para não afirmar que outros membros involuntários também.Você é a minha doença, e a minha cura.Você é o meu problema e a minha solução imediata.E cada vez mais eu vejo:- Que eu só preciso de você, porque se você quiser o meu mundo é seu.


07.janeiro.2009

Recomeçando :)




Bom, blog de cara nova, é o que há!

Então dei uma recalchutada nele, e vou começar a postar tudo de novo :)

Postar os novos textos, os antigos e tudo mais :D

Espero que leiam e gostem!

Besos :)