Agora a respiração se mantém devagar.
Uma forma bem típica de o meu pulmão me contar que não agüenta mais ar.
E eu nem sei por que eu levantei hoje de manhã.
A escola me chamou, e tenho que fazer coisas importantes e dolorosas hoje.
Preciso matar metade da minha mente, apagar uns textos, mudar de vida e de rotina.
Mudar meu nome pra esquecimento, e viver artificialmente feliz.
Como uma lombriga por um segundo de doce fácil.
Hoje eu estou implorando pra que o dia termine como está ou apenas melhore.
Se piorar, se pensar em piorar...
Juro que a parede vai ter o espaço do meu crânio.
Vou me recolher, estou preferindo me calar.
E nada vai desmerecer tudo que ainda sou.
E todas as duvidas que eu suponho.
A vida chama e, não tem juiz para fazer que os valores de saudade diminuam.
Agora parece definitivo.
Mesmo que no fundo ainda grita:
RELAXA FILHONA!
Pena que eu não posso confiar apenas nisso.
Beijo com dor.
23.março.2009