Olhares aqueles que pediam uma breja gelada, cigarros na mesa, qualquer salgadinho, ou na maioria das vezes nem precisava. Aqueles dias que o banheiro era o lugar que havia transformações. Hoje querida amiga, resta essas lembranças. Resta uma caixa cheia de coisas que me lembram outras coisas e assim eu viajo aqui entre quatro paredes, que siquer me ouvem. Elas realmente não tem coração.
Hoje queria amiga, tem uma música tocando ao pegar um remédio de louco, aquele sabe? O bem? O benflodim. Esse mesmo, aquele que é pra mim. Hoje na marginal do Tietê só fica aquela imagem do Play Center e porque será? Hoje dia dois parece que não significa o tanto que seria possível pra minha felicidade completa. Hoje há saudade, há amor estacionado, há falta, há dependência-carente. Hoje não há você e nem ligações á noite, hoje é tudo um pequeno e grande escuro sem fim. E realmente não há você. Você vê luzes? Se ver, diga pra elas e você voltarem, há pessoas (aqueles meus outros ‘eu’s) que hoje mais do que nunca, mais que sempre seja o termo mais apropriado, eles todos, eu, nós vós, todos os sujeitos da língua portuguesa sentem sua imensa falta. Esse é um lembrete, uma notificação.
Apenas. Beijos e onde se encontrar agora, saberia precinta que eu ainda lhe amo muito. ♥
15.junho.2009